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MÃE DENUNCIA PROFESSORA DE APOIO POR AGRESSÃO À ADOLESCENTE EM MARIALVA

Um caso de agressão à um adolescente de 13 anos revoltou os marialvenses após a mãe expor o caso ocorrido na data de ontem (26) em grupos do whatsapp.

A situação teria ocorrido em sala de aula de uma Escola Municipal de Marialva. De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia de Polícia Civil, a professora de apoio ao autista (de outro aluno) arrastou o adolescente pelo braço para leva-lo até a sala da coordenação da escola, e em determinado momento agarrou o aluno pelo pescoço, causando vários machucados e arranhões.

A mãe, revoltada, ainda relata não ser a primeira vez que situações assim ocorreram, e disse que a professora persegue o aluno em sala de aula.

A mesma escola já foi condenada em um processo movido em 2018 por uma mãe que expôs um caso de bullying nas redes sociais e acabou sendo processada por professores e direção. Neste processo o município foi condenado a pagar uma indenização de R$ 10.000,00 em primeira instância. A prefeitura entrou com recurso sobre a decisão e a sentença, que foi anulada, voltando o processo para a intervenção do Ministério Público para um novo julgamento.

NOTA DA PREFEITURA DE MARIALVA SOBRE O CASO

A Prefeitura de Marialva, por meio da Secretaria Municipal de Educação, informa que está acompanhando o caso de um aluno de 13 anos da Escola Municipal Dr. Milton Tavares Paes, que relatou ter sido agredido por uma professora de apoio na tarde da última segunda-feira, 26 de maio.

Segundo a equipe pedagógica, o aluno está em fase de adaptação no 5º ano do ensino regular após vir de uma Classe Especial — teve uma crise de agressividade após ser advertido durante a oração no pátio. Em sala, voltou a ser advertido e passou a proferir ofensas à servidora.

O estudante possui laudos de transtornos que requer atenção constante, e já teve episódios semelhantes anteriormente. Na tentativa de evitar que ele se machucasse ou agredisse um colega com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a professora de apoio conteve o aluno, o que pode ter deixado marcas nos braços.

A mãe foi acionada e, ao buscar o filho, foi informada de que ele havia se acalmado. Em conversa com a direção, o aluno relatou que o ferimento no braço teria sido causado pela professora e que os machucados no rosto foram provocados por sua irmã em outro momento.

A família registrou boletim de ocorrência e acionou o Conselho Tutelar. A Secretaria de Educação iniciou a apuração ao ouvir a mãe já na manhã de terça-feira, 27 de maio, e afastou preventivamente a servidora de sala de aula, sem prejuízo de direitos, até que todas as partes envolvidas sejam ouvidas.

A Prefeitura reafirma seu compromisso com a transparência, o respeito às famílias, aos profissionais da educação e ao bem-estar dos alunos, conduzindo o caso com equilíbrio, responsabilidade e justiça.

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