GAECO ABRE INQUÉRITO PARA INVESTIGAR MORTE DE BANDIDOS EM CONFRONTO COM A PM
O que chamou a atenção do MP e do GAECO foi a quantidade de disparos efetuados pela polícia, que foram mais de 50 vezes no carro onde estavam os três suspeitos de cometerem um assalto em Marialva.
O Ministério Público do Paraná se manifestou na última terça-feira (19), em relação ao confronto entre policiais da RPA de Marialva, ROTAM e CHOQUE e três bandidos que cometeram dois assaltos em Marialva. Um contra uma residência e outro contra um jovem que passava pela rua no momento em que os meliantes saiam da casa.
De acordo com as informações divulgadas, ao todo, a polícia disparou mais de 50 vezes contra o carro onde estavam os três suspeitos. Segundo o coordenador estadual do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e procurador de Justiça Leonir Batisti, um inquérito foi aberto a fim de investigar o que de fato aconteceu no dia:
[rl_gallery id=”5720″]“Desde ontem já falamos com os colegas de Maringá, Marialva e Sarandi porque há uma ação a respeito de qual local pertenceria à apuração. Em face dessa indefinição, nós solicitamos ao Gaeco de Maringá para abrir um expediente de controle a fim de acompanhar de um lado o próprio inquérito da Polícia Militar e, principalmente, para apurar então sob a ótica do resultado morte esses fatos.”
Segundo Batisti, a PM alegou que os 50 tiros foram feitos em legítima defesa. “A polícia narra que houve três situações de disparos, duas no mesmo lugar e outra anterior [aos vídeos] e é isso que nós devemos apurar, se era justificável ou não a ação policial”, declara. O procurador também explicou algumas das questões que permeiam o caso:
“Nós temos um problema aí, as famílias das vítimas não estavam presentes. Em segundo lugar, o que ainda não foi desmentido é que os rapazes fizeram o roubo. Outra coisa que está clara para nós é que a polícia, em determinado momento, viu um carro com determinadas características e iniciou o acompanhamento. Aí a questão agora é verificar se houve uma necessidade de intervenção, porque os rapazes estavam armados e os policiais ameaçados. É isso que vamos analisar com a apuração.”
Informações via Plural Curitiba
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