REPÓRTER ANDRE ALMENARA É ACUSADO DE LIGAÇÃO COM ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Civil do Paraná, por meio da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) de Maringá, cumpriu um mandado de busca contra um repórter André Almenara, suspeito de integrar uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas na região. Os aparelhos celulares e computadores do repórter foi apreendido.
Histórico da Investigação
A investigação teve início no começo de 2023, quando a Denarc realizou uma série de mandados de busca e apreensão contra membros de uma facção criminosa atuante em Maringá. Durante essas operações, diversas provas foram recolhidas, incluindo o celular de um dos investigados, que veio a óbito em confronto com a polícia durante a Operação “Todos por Um”, deflagrada em parceria com a Polícia Militar em meados do mesmo ano.
A investigação teve início no começo de 2023, quando a Denarc realizou uma série de mandados de busca e apreensão contra membros de uma facção criminosa atuante em Maringá. Durante essas operações, diversas provas foram recolhidas, incluindo o celular de um dos investigados, que veio a óbito em confronto com a polícia durante a Operação “Todos por Um”, deflagrada em parceria com a Polícia Militar em meados do mesmo ano.
A análise do celular apreendido revelou que o repórter, aproveitando-se do acesso privilegiado que tinha aos órgãos de segurança devido à sua profissão, estava repassando informações confidenciais a um membro da organização criminosa. Essas informações incluíam detalhes sobre apreensões de drogas, homicídios ocorridos na região, a identidade de autores e vítimas desses crimes, além das linhas de investigação da polícia. Além disso, o repórter teria informado a localização de equipes de segurança e divulgado operações policiais antes de sua deflagração, comprometendo, assim, o sucesso das ações policiais.
A defesa do repórter alega ter tido acesso superficial aos documentos do inquérito, e que as conversas e informações repassadas por André foram as mesmas que toda a imprensa teve acesso após as ocorrências e não houve informações que antecederam os casos.
Diante dos fatos, o repórter será indiciado por integrar uma organização criminosa, conforme previsto no artigo 2º da Lei 12.850/2013. A Polícia Civil do Paraná segue investigando o caso.
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