RÉUS NO CASO JOHNY BALA SÃO ABSOLVIDOS
Após um julgamento de quase 18h que mais parecia um enredo de novela mexicana protagonizado principalmente pelo advogado de defesa Ércio Quaresma (o mesmo que defendeu o o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de matar Eliza Samudio no caso do Goleiro Bruno), JOÃO PAULO BARBOSA DE LIRA e JOSÉ ADÉLIO DA SILVA foram absolvidos das acusações de Homicídio com agravante em não dar a chance de reação à vítima e da Corrupção de Menor.
ENTENDA O CASO
De acordo com o processo, JOSÉ ADÉLIO, popularmente conhecido como Zé da Adutora, confessou ter matado em 06 de Outubro de 2016 no Distrito de São Miguel do Cambuí, um homem conhecido como Johny Bala com dois tiros após a vitima ter o ameaçado e atirado contra ele em um comício.
João Paulo teria participado do crime levando o atirador até a residencia de uma jovem aonde Johny Bala e mais duas pessoas estavam.
Alguém teria chamado Johny Bala para fora para que Zé da Adutora o matasse, versão está que foi derrubada por falta de evidencias de que os réus tinham conhecimento da presença de Johny Bala no local.
A residencia que João Paulo mora faz fundos com a residencia de Tais, e ele teria ido até o local para pegar dinheiro para comprar bebidas, e ao virar a rua Johny teria entrado na frente do carro e após uma discussão Johny Bala foi alvejado com dois disparos de arma de fogo.
O JULGAMENTO
Um verdadeiro espetáculo foi proporcionado ao público presente e aos jurados. De um lado o reapresentante do Ministério Público, encarregado de apresentar as provas e a acusação dos crimes de Homicídio com agravante da vítima não ter a chance de defesa e Corrupção de Menores (usar um menor para praticar o crime) e do outro lado João Celso Martini e o folclórico Ércio Quaresma, famoso por advogar no caso do Goleiro Bruno (Flamengo), Assumir dependência do Crack e discutir com um Capitão da PM durante Julgamento.
A defesa de José Adélio foi feita pelo Advogado e Ex-Prefeito de Marialva João Celso Martini, que não se envergonhou em dizer que estava atuando em seu primeiro Juri.
Um dos pontos mais tensos do julgamento foi durante o depoimento do Delegado de Polícia Civil, Adriano Garcia Evangelista dos Santos, responsável pelo inquérito que foi instaurado na ocasião do crime.
O Advogado Ércio Quaresma, que fazia a defesa de João Paulo, usou e abusou de ofensas e insinuações para que a testemunha (o Delegado) viesse a perder sua razão e se desequilibrasse perante o Juri. Situação que acabou acontecendo e foi usada pelo advogado para defender a sua tese de que o Delegado teria induzido ou coagido as testemunhas a acusar João Paulo de participar do crime e também a colocar “Cidão” na cena do crime.
O Delegado por sua vez, deu uma verdadeira aula sobre balística em seu depoimento.
João Celso Martini adotou a linha de apelo emocional para convencer os jurados de que Zé da Injetora agiu em legitima defesa em uma ato de desespero pelo medo acumulado pelas ameças a atentados que sofreu por parte de Johny Bala.
A Defesa conseguiu desqualificar as acusação por falta de evidencias e convencer os jurados de que o homicídio ocorreu por Legitima Defesa. Com a maioria dos votos, João Paulo e José Adélio ganharam a liberdade após 18h de Juri.
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